APRESENTAÇÃO

O Programa PARANÁ PRODUTIVO, consiste na sinergia de esforços para o desenvolvimento de todas as regiões do Estado do Paraná, por meio do planejamento integrado entre instituições públicas e privadas.

 

Na primeira fase do programa, foram identificados os municípios que não apresentaram vínculo com algum plano de desenvolvimento regional integrado, o que justificou a criação de um programa de desenvolvimento produtivo regional que permitisse alcançar localidades ainda não atendidas por nenhuma iniciativa de desenvolvimento. O Paraná produtivo se justifica pela necessidade de garantir acesso à políticas públicas e iniciativas do governo estadual a todos os municípios do estado. Na segunda fase, estão sendo incorporadas as instâncias de governanças já existentes.  

 

Contando com a união dos atores locais e entidades estaduais, o PARANÁ PRODUTIVO inova ao considerar a consonância entre demandas e ações já existentes, que por meio de sua integração geram melhores benefícios para a região, possibilitando a construção de planos de trabalho para execução das iniciativas previstas ou propostas de novas ações.

 

OBJETIVOS

Desenvolver territórios do Estado do Paraná, integrando os agentes locais e governamentais com o intuito de criar uma dinâmica positiva que fomente o desenvolvimento produtivo regional.

  • Estimular o desenvolvimento estadual como um todo, por meio da integração de áreas que possuem economias com crescimento abaixo da média ou pouco dinâmicos;
  • Integrar as políticas públicas em nível municipal e estadual, sincronizando-as com ações desenvolvidas por entidades representativas, pelo setor produtivo empresarial e pelo setor acadêmico visando a implantação do plano em questão;
  • Direcionar os recursos do governo do Estado de forma integrada, convergindo ações, e otimizando recursos provenientes dos ativos locais para o desenvolvimento de projetos estruturantes para as regiões selecionadas.

TERRITÓRIOS ATENDIDOS

As ações do Paraná Produtivo objetivam atender os territórios do Paraná que ainda não tenham sido contemplados com planos de desenvolvimento, reunindo municípios que se relacionam social, política e economicamente em territórios delimitados de acordo características e especificidades em comum, buscando engajar e empoderar os agentes locais na busca pelo desenvolvimento produtivo integrado. Para tanto foram considerados os seguintes filtros:

  • Retirou-se regiões já atendidas por algum plano de desenvolvimento econômico ou social;
  • Retirou-se regiões com previsão de atendimento pelos Planos de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUIs) – Regiões Metropolitanas;
  • Cruzamento de regionalizações: RGI IBGE, Territórios SEBRAE, Associações de Municípios.

Com base nessas condições, foram definidos 8 territórios prioritários a serem atendidos pelo programa:

Abatiá, Andirá, Barra do Jacaré, Cambará, Carlópolis, Conselheiro Mairinck, Curiúva, Figueira, Guapirama, Ibaiti, Jaboti,
Jacarezinho, Japira, Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Pinhalão, Quatiguá, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Salto do Itararé,
Santana do Itararé, Santo Antônio da Platina, São José da Boa Vista, Siqueira Campos, Tomazina, Wenceslau Braz.

Assaí, Bandeirantes, Congonhinhas, Cornélio Procópio, Itambaracá, Leópolis, Nova América da Colina, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Rancho Alegre, Santa Amélia, Santa Cecília do Pavão, Santa Mariana, Santo Antônio do Paraíso, São Jerônimo da Serra, São Sebastião da Amoreira, Sapopema, Sertaneja, Uraí.

Alto Paraná, Amaporã, Cafeara, Colorado, Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Guairaçá, Inajá, Itaguajé, Itaúna do Sul, Jardim Olinda, Loanda, Lobato, Marilena, Mirador, Nossa Senhora das Graças, Nova Aliança do Ivaí, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranacity, Paranapoema, Paranavaí, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Inês, Santa Isabel do Ivaí, Santa Mônica, Santo Antônio do Caiuá, Santo Inácio, São Carlos do Ivaí, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Tamboara, Terra Rica, Uniflor.

Alto Paraíso, Alto Piquiri, Altônia, Brasilândia do Sul, Cafezal do Sul, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Nova Esperança, Francisco Alves, Guaporema, Icaraíma, Indianópolis, Iporã, Ivaté, Japurá, Jussara, Maria Helena, Mariluz, Nova Olímpia, Perobal, Pérola, Rondon, São Jorge do Patrocínio, São Manoel do Paraná, São Tomé, Tapejara, Tapira, Terra Boa, Tuneiras do Oeste, Umuarama, Xambrê.

Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Fênix, Goioerê, Iretama, Janiópolis, Juranda, Luiziana, Mamborê, Moreira Sales, Nova Cantu, Peabiru, Quarto Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre D’Oeste, Roncador, Ubiratã.

Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Espigão Alto do Iguaçu, Foz do Jordão, Goioxim, Guarapuava, Inácio Martins, Laranjal, Laranjeiras do Sul, Manoel Ribas, Marquinho, Mato Rico, Nova Laranjeiras, Nova Tebas, Palmital, Pinhão, Pitanga, Porto Barreiro, Quedas do Iguaçu, Reserva do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu, Santa Maria do Oeste, Turvo, Virmond.

Antônio Olinto, Bituruna, Cruz Machado, Fernandes Pinheiro, General Carneiro, Guamiranga, Imbituva, Irati, Mallet, Paula Freitas, Paulo Frontin, Porto Vitória, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul, São Mateus do Sul, Teixeira Soares, União da Vitória.

Arapoti, Cândido de Abreu, Carambeí, Castro, Imbaú, Ipiranga, Ivaí, Jaguariaíva, Ortigueira, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Porto Amazonas Reserva, São João do Triunfo, Sengés, Telêmaco Borba, Tibagi, Ventania.

EIXOS PRIORITÁRIOS

Para a estruturação dos planos de desenvolvimento produtivo regional, foram definidos três eixos prioritários: Pessoas, Sistemas Produtivos e Infraestrutura. Além disso, um quarto enfoque, voltado à Governança e Gestão, permitirá um melhor acompanhamento dos resultados alcançados e a busca pela auto sustentação dos planos ao longo do tempo, por meio do engajamento de entidades governamentais e não governamentais, bem como da sociedade em geral.

O principal recurso de uma região são as pessoas que nela habitam. Portanto, o desenvolvimento e ampliação das competências, encurtará o caminho para novas oportunidades de trabalho ou de investimento e inovação, possibilitando o desdobramento de iniciativas mais complexas. Para que haja expansão produtiva com agregação de valor é preciso de capital humano qualificado, que é elemento fundamental para garantir um desenvolvimento produtivo dinâmico e que se retroalimente com o passar dos anos.

Para atingir níveis elevados de desenvolvimento econômico é salutar que as atividades produtivas de bens e serviços interligadas em cada região se tornem mais dinâmicas, amplas, permitindo maior agregação de valor e complexidade produtiva. O desenvolvimento de Sistemas Produtivos, partindo de produtos simples para produtos cada vez mais sofisticados é uma tarefa árdua, sendo que o salto em direção a uma cadeia produtiva complexa nem sempre é fácil. Neste sentido, a qualificação pessoal anteriormente mencionada será um importante fator que contribuirá para esse processo, dado que o desenvolvimento de novas competências permitirá o desenvolvimento de novas atividades que podem ampliar o nível de complexidade econômica da região.

A infraestrutura pode ser considerada um dos principais eixos do desenvolvimento produtivo. Sem a garantia no fornecimento de energia elétrica, transporte e comunicação de qualidade, por exemplo, nem mesmo as atividades produtivas consideradas simples poderão ser executadas. Neste sentido, a infraestrutura é vital para o desenvolvimento econômico, seja para o escoamento da produção agrícola, na distribuição de energia elétrica à indústria, bem como a garantia de comunicação e conectividade, inclusive gerando reflexos em aspectos relativos à qualidade de vida da população. Deste modo, juntamente com os eixos de Sistemas Produtivos e Pessoas, os investimentos em Infraestrutura contribuirão para a efetividade das ações propostas nos planos de desenvolvimento.

A criação de instâncias de gestão intra e extragovernamental é elemento essencial para a execução e consolidação dos planos de desenvolvimento produtivo regional, permitindo o gerenciamento, transparência e comunicação com os entes envolvidos e com a sociedade. O objetivo é que, com a implantação de ferramentas estruturadas que envolvam os participantes em todas as esferas, os planos de desenvolvimento regional se tornem auto gerenciáveis e, portanto, sustentáveis ao longo do tempo.